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domingo, 30 de setembro de 2012

Símbolos Demoniacos


Em demonologia, a assinatura diabólica é a assinatura que um demónio ou espírito terreno usa com a finalidade de selar um pacto com aquele que o invocou.
      As assinaturas dos demónios encontram-se formalizadas na forma de um símbolo.
Esse símbolo destina-se a identificar a identidade do demónio, ao mesmo tempo que ocultando o seu verdadeiro nome.
      O símbolo demoníaco é normalmente assinado à mão e em sangue, sendo que na maioria das vezes encontra-se configurado na forma de um circulo.
      A obra  «Lemegeton Clavicula Salomonis», descreve uma variedade de signos correspondentes a vários demónios, se bem que a verdadeira assinatura dos demónios não foi totalmente revelada nessa obra.
 Eis alguns desses símbolos demoníacos:


Amon
Andras




Astaroth
Bael





Belial





Berith
Bifrons





Bune
Camio





Dantalion

Forneus






Marbas




Zepar
Furfur



Haagenti

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os Quadros Malditos


Bruno Amadio, ou “Giovanni Bragolin” (1911-1981), foi um pintor italiano que ficou famoso entre as décadas de 1970 e 1980 ao pintar quadros de crianças a chorar que foram vendidos em vários lugares do mundo.
      As pinturas apresentam uma variedade de crianças chorosas olhando melancolicamente para a frente ou para cima.
      Em museus da Europa é possível encontrar as réplicas e os originais.
Ao todo foram 27 quadros pintados com este tema.
      Mas existem outros quadros, falsos, de outros pintores que imitaram sua obra.

A Lenda:
      Giovanni Bragolin era um pintor fracassado.
Ele nunca havia vendido nenhum quadro, então no desespero da falta de sucesso, fez um pacto com o demônio em troca de dinheiro e fama.
Por isso os quadros se espalharam como uma praga por todo o mundo.
Quem os possuísse atrairia para si e para a sua casa desgraças, tragédias, enfermidades...


Histórias de casos que envolveram os quadros:
      1/  Centenas de pessoas na Grã Bretanha perderam suas casas por causa de misteriosos incêndios.
      Todos com um bizarro ponto em comum: Cada casa tinha uma cópia da pintura do menino chorando. Curiosamente, em muitos casos, a única peça de decoração a sobreviver às chamas eram justamente os quadros, segundo o jornalista Dick Donovan.
      A imprensa européia diz que os investigadores dos incêndios não têm conseguido detectar as fontes das estranhas chamas, que parecem ter surgido sem motivo aparente.
Aliás, foi um dos investigadores que verificou a presença da pintura nas residências queimadas, principalmente porque eram, em diferentes acontecimentos, as únicas peças não tocadas pelo fogo.

      2/ Em Blaenavon, Wales, a Sra. Ann Hardwick, de 37 anos, teve sua casa reduzida a escombros, mas as três cópias do quadro da sua propriedade, permaneceram intactas.
Impressionada, Ann fez questão de deitá-los fora.

      3/ O mesmo aconteceu com o Sr. David Amos, que possuía duas reproduções da tela. Sua casa em Mersyside pegou fogo e os quadros ficaram íntegros.

      4/ A Sr. Doris Wilde, 51 anos, foi avisada por amigos de que o quadro que ela comprara poderia atrair experiências desagradáveis para o seu lar.
      A dona de casa, residente em Northampton, nada supersticiosa, ignorou por completo as recomendações no sentido de que se livrasse daquele artigo, e sua moradia foi consumida por um incêndio de origem inexplicável.
      A Sra. ficou tão chocada que não encontrava coragem nem mesmo para tocar a figura do menino, deixando o quadro dentro de casa, que foi demolida pouco tempo depois levando a maldita pintura consigo.

5/ (anónimo): Um jovem e sua mãe tinham mudado para uma casa maior. 
A casa era enorme e a mãe do rapaz tinha saido pra ver móveis novos para casa, uma vez que os que tinham não eram suficientes para tão amplo espaço. 
      Quando ela chegou a casa, apareceu com três quadros grandes, eram de três crianças a chorar.
O jovem perguntou à mãe porque tinha comprado aqueles quadros de crianças chorosas. 
Ela apenas disse que estavam em promoçao e eram bonitos, apesar de estarem a chorar, e a casa nova precisava de quadros para encher as paredes.
      A mãe do rapaz colocou um dos quadros em frente à cama do filho. 
      Numa bela madrugada o rapaz acordou com um sede e foi beber água, voltou e deitou-se, olhou para o quadro e fechou os olhos mas assim que os fechou, o jovem sentiu um incomodo e abriu os olhos rapidamente. 
      O jovem descreveu o que sentiu naquele momento: «no instante em que abri os olhos, a minha espinha congelou, arregalei os olhos ainda mais, o meu corpo perdeu os movimentos».
      O menino do quadro não estava mais a chorar, estava a sorrir, com um sorriso diabólico, trocista e macabro, bem grande estampado no rosto, e as lágrimas do quadro tinham desaparecido.
«Eu gritava mas a voz não saia, só me lemrei de começar a orar, pedir a Deus que me protegesse daquela coisa horrível, então a voz saiu e gritei com toda força, a minha mãe veio a correr ter comigo paraa saber o que se passava e contei-lhe tudo.»
      No dia seguinte o rapaz pesquisou mais a fundo sobre os tais quadros que choram, e perante o que descobriu, todos os relatos de incêndios inesplicaveis que leu, sabia que só havia uma coisa a fazer, então o jovem e sua mãe queimaram os quadros e nunca mais puseram quadros em parede nenhuma da sua casa.

Os quadros mais famosos:
























domingo, 9 de setembro de 2012

O Satanismo de Anton Szandor LaVey

Anton Szandor LaVey nasceu na cidade de Chicago, a 11 de Abril de 1930 com o nome de nascimento "Howard Stanton Levey".

      Fundou a Igreja Satânica a 30 de Abril de 1966 em San Francisco, Califórnia, EUA. 
Além de líder da primeira organização abertamente satânica da história, LaVey também trabalhou como músico, fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos.
Apesar de já haver grupos como o Hell Fire Club e o Abbey of Thelema, que cultivavam uma linha semelhante, a Igreja Satânica foi a primeira organização reconhecida como religião dedicada às filosofias satânicas, e considerada a precursora do satanismo moderno. 
      É provável que o nome "Church of Satan" tenha sido adotado como uma forma de causar um impacto polêmico e chamar a atenção da imprensa. 


      As "Missas Satânicas", que eram paródias das missas cristãs, possivelmente foram criadas com o mesmo objetivo. Portanto, seriam apenas recursos publicitários empregados por LaVey.
      Assim, a Igreja de Satã recebeu uma atenção muito grande por parte da sociedade e da imprensa americana, logo atingindo uma notoriedade mundial. LaVey passou a ser considerado o Papa Negro e sua esposa Diane Hegarty, foi nomeada Suma Sacerdotisa.
      LaVey teria recebido ensinamentos ocultistas de sua avó cigana.
Ainda teria viajado para a Alemanha ao lado de um tio, e trabalhado em circos, cabarés e até mesmo na Polícia de San Francisco.
      Em 1º de fevereiro de 1967, ocorreu em San Francisco a cerimônia de casamento entre John Raymond com Judith Case, filha de um conhecido advogado de Nova York.
Apesar de não ser o primeiro casamento satânico realizado por Anton LaVey, a fama de John e Judith serem de famílias abastadas, despertou grande interesse e a cerimônia tornou-se um evento amplamente coberto pela imprensa.
      Em maio do mesmo ano, LaVey conduziu o batismo de sua filha de três anos, Zeena.
Foi o primeiro batismo satânico da história.
Zeena vestia um manto vermelho e usava um medalhão com a imagem de Baphomet, (figura ao lado) enquanto seu pai recitava uma invocação que futuramente foi incluída no livro "Satanic Rituals".
      Em 1969, a Igreja já contava com 10 mil adeptos em todo o mundo.
      Anton LaVey publicou "The Satanic Bible", que se tornaria a principal referência do Satanismo.
      Ainda se seguiram "The Compleat Witch" em 1970 (posteriormente revisto e editado como "The Satanic Witch") e em 1972, "The Satanic Rituals".
      No satanismo, as pessoas não seguem nenhum tipo de livro religioso, como a Bíblia, da Igreja Católica.
      A Bíblia Satânica de Lavey é como um livro de base, para as pessoas conhecerem o satanismo.
Ainda assim, esse livro é cheio de falsas informações para "filtrar" as pessoas que são realmente dignas de se auto-denominarem satanistas (Lembrando que um dos pecados capitais do Satanismo é a Estupidez).
   

      A Igreja desenvolvia sua estrutura e hierarquia nas décadas de 70 e 80.
Em 1984, Anton LaVey separa-se de Diane e sua filha Zeena (fotografia abaixo) ocupa a posição de Suma Sacerdotisa.

Voltei!

As pessoas que visitam este blog regularmente devem ter reparado que tenho andado desaparecida.
Bem, a explicação é simples, fiquei sem computador, e o que estou a usar neste momento não tinha mail nem password memorizados para aceder ao blog, o mail que uso para o The Haunted Blog foi exclusivamente criado para esse efeito, e uma vez memorizado no antigo computador, não me preocupei mais com isso, e esqueci-me completamente de como era formado o endereço.
Mas finalmente descobri, e posso voltar a postar mensagens para vocês, meus leitores :D

                                                                  I'M BACK!! :D

terça-feira, 14 de agosto de 2012

REBANHO SEM PASTOR

Para os lados de Penafiel, na aldeia de São Julião havia uma casa onde uma senhora morava sozinha.
      Durante toda a sua vida a velha passou uma vida descansada com noites de sono profundo.
Mas os dias pacíficos foram perturbados por um rebanho de ovelhas sem pastor que começou a rondar-lhe a porta.
      Segundo reza a história, o estranho cortejo aparecia sempre que a escuridão já era profunda, e a partir daí as noites da velha senhora deixaram de ser agradáveis como antes.


           Arreliada com aquele assunto, e questionando-se de onde vinham e para onde iam aquelas solitárias ovelhas, então foi pedir ajuda ao padre da freguesia.
O padre desvalorizou tal preocupação, dizendo:
- Isso é tudo fruto da sua imaginação. Vá-se embora, durma descansada e não pense mais nisso. Vai ver que o rebanho não torna a passar.
      A velha assim fez. Mas quando a noite chegou, enquanto acendia a lareira, ouviu bater à porta, algo que nunca antes acontecera, pois não vivia ninguém nas redondezas, mas pensando ser uma vizinha distante, mandou entrar a visita.
- Entre!
      Do lado de fora, responderam:
- Não Entro!
      Então a senhora intrigada e farta de tanto mistério, disse:
- Hás de dizer-me quem és.
      Assim que a velhota deu tal ordem, o inesperado visitante entrou mesmo e respondeu-lhe, apontando para as muitas ovelhas e carneiros que ficaram à porta.
- Eu sou o diabo maior dos infernos e estes são os meus diabos mais pequenos.


      A partir dessa noite, diz-se que lá para os lados de São Julião, que o diabo não largou mais aquela casa.
Nem mesmo quando a sua proprietária morreu, pois aparentemente sentia-se confortável entre aquelas quatro paredes. É por isso que na aldeia, ainda hoje, os habitantes se previnem de convidados indesejados, quando se ouve bater à porta, nunca se manda ninguém entrar sem perguntar primeiro quem é, pois nunca se sabe se o diabo pode querer mudar de casa.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

OS CRÂNIOS DE CRISTAL


Um fato intrigante que tem vindo a ocupar espaço nas mentes de diversos estudiosos, são os chamados Crânios de Cristal, encontrados em sítios arqueológicos do mundo inteiro.
      No final da década de 1890, foram encontradas no México duas caveiras de Cristal.
As peças foram descobertas por mercenários que as obtiveram de camponeses locais, exploradores de tumbas da região.
      As peças retratavam uma réplica perfeita de uma cabeça humana num bloco de quartzo transparente que, quando iluminado por baixo, projetava a luz pelos olhos.


      A complexidade das peças criou a especulação de que seriam objetos feitos com tecnologia extraterrestre.
Um desses crânios de cristal, encontra-se no Museu Britânico e o outro no Museu Trocadero, em Paris.
      Em 1924, foi descoberto o chamado crânio de Mitchell-Hedges nas ruínas de uma cidade maia em Belize, Honduras. O explorador F. A. Mitchel-Hedges, com a intenção de encontrar evidências da Atlântida perdida, realizou a expedição no local conhecido, no dialeto maia como Lubaantum (cidade caída) .


      Sua filha adoptiva, Arma, teria descoberto a caveira ao ver no terreno o brilho de um objeto que refletia a luz do sol. Tratava-se de um crânio de um humano fabricado com quartzo transparente, formado por duas peças distintas e com uma mandíbula articulada.
      Décadas mais tarde, Arma Mitchell-Hedges conseguiu que um pesquisador de enigmas Arqueológicos, Frank Dorland, investigasse a caveira.
Durante 6 anos, Dorland estudou o objeto e o levou a uma companhia de computadores, Hewlett Packard, que dispunha de um laboratório de Cristal sofisticado.
      Os especialistas da empresa não se sentiram capazes de criar uma duplica da peça e chegaram à conclusão de que ela foi criada a partir da natureza do quartzo, pois o seu criador havia dado forma ao cristal completamente ao contrário.
Afinal as características naturais do quartzo não teriam capacidade de criar o sistema interno de lentes e prismas da caveira.
      O quartzo atualmente é usado em quase todos os equipamentos eletrônicos, incluindo chips de computadores.
      Diante dessas constatações, criou-se a idéia de que talvez alguma civilização da antiguidade poderia ter tecnologia suficiente para a criação das caveiras de cristal.
Porém, há hipóteses que elas são criações de seres extraterrestres.


domingo, 12 de agosto de 2012

WINCHESTER MYSTERY HOUSE


      A história da Casa Winchester começa em Setembro de 1839 com o nascimento de uma menina.
O nome do bebê  foi Sarah e conforme foi atingindo a maturidade, foi-se tornando a mais bela jovem da cidade.
Ela foi bem recebida em todos os eventos sociais, graças a suas habilidades musicais, sua fluência em várias línguas estrangeiras e seu charme cintilante.
Sua beleza era também muito conhecida pelos homens jovens da cidade, apesar do seu tamanho.
      Ao mesmo tempo que Sarah estava crescendo, um jovem também foi amadurecendo noutra família proeminente New Haven.
O nome do jovem era William Wirt Winchester e ele era o filho de Oliver Winchester, um fabricante de camisas, e homem de negócios.
Em 1857, ele assumiu os comandos de uma empresa que fez o criar algo inovador, um rifle que usou um mecanismo de alavanca para carregar balas na culatra.
      Obviamente, este tipo de arma era uma grande melhoria sobre os rifles focinho de carregamento dos últimos tempos, mas Winchester ainda viu espaço para avanço.
      Em 1860, a empresa desenvolveu o Rifle Henry, que tinha uma revista tubular localizado sob o barril. Porque era fácil de recarregar e podia disparar rapidamente, o Henry foi dito a uma média de tiro a cada três segundos.
Tornou-se o primeiro verdadeiro rifle de repetição e um favorito entre as tropas do Norte no início da Guerra Civil.
      O dinheiro começou a aumentar e Oliver Winchester logo acumulou uma grande fortuna de contratos públicos e vendas privadas. Ele reorganizou a empresa e mudou o nome para a companhia Winchester Repeating Arms. A família prosperou e em 30 de setembro de 1862, no auge da Guerra Civil.
      William Wirt Winchester e Sarah Pardee  casaram-se numa cerimonia elaborada em New Haven.
Quatro anos depois, em 15 de Julho de 1866, Sarah deu à luz uma filha chamada Annie Pardee Winchester. Pouco tempo depois, o primeiro desastre atingiu  Sarah, a sua filha contraiu uma doença conhecida como "marasmo", uma doença infantil em que o corpo definha.
O bebê morreu em 24 de Julho.
      Sarah estava tão abalada por este evento que se encontrou à beira da loucura durante os tempos próximos ao acontecimento.
No final, seria quase uma década antes que ela voltou a seu estado normal, mas ela e William nunca teriam um filho de outro.
      Não muito tempo depois Sarah voltou para sua família e sua casa, e outra tragédia se sucedeu.
William, agora herdeiro do império Winchester, foi atingido com tuberculose pulmonar.
Ele faleceu em 07 de março de 1881. Como resultado de sua morte, Sarah herdou mais de 20 milhões de dólares, uma soma incrível, especialmente naqueles dias. Ela também recebeu 48,9% da companhia Winchester Repeating Arms e uma renda de cerca de 1000 dólares por dia, o que não era tributável até 1913.
      Mas a sua riqueza recém-descoberta não podia fazer nada para aliviar sua dor.
Sarah sofreu profundamente, não só pela perda do marido, mas também por sua filha.
Pouco tempo depois, um amigo sugeriu que Sarah fosse falar com um médium espírita sobre as suas perdas.           -Seu marido está aqui-, disse o médium dela, e então passou a fornecer uma descrição de William Winchester.
-Ele diz para eu lhe dizer que há uma maldição na sua família, que tirou a vida ao seu marido e filha. Em breve, levá-la-a também. É uma maldição que resultou da arma terrível criada pela família Winchester.
Milhares de pessoas morreram por causa dela e seus espíritos estão agora em busca de vingança.
      Foi então dito a Sarah que deveria vender a sua propriedade em New Haven e que segui-se para o sol poente.
      Ela seria guiada pelo marido, e quando ela encontrou no seu novo lar, no oeste, ela iria reconhecê-lo. ---Você deve começar uma nova vida-, disse o médium,- e construir uma casa para si e para os espíritos que caíram a partir desta arma terrível. Você nunca pode parar de construir a casa. Se você continuar a construir, você vai viver. Pare e você vai morrer.
      Logo após a sessão, Sarah vendeu sua casa em New Haven e com uma vasta fortuna à sua disposição, mudou-se para a Califórnia.
      Ela acreditava ser guiada pela mão de seu marido, e então não parou de viajar até que atingiu o vale de Santa Clara em 1884.
Aqui, ela encontrou uma casa em construção que pertencia a um Dr Caldwell. Ela entrou em negociações com ele e logo o convenceu a vender a casa e os 162 hectares que se apoiavam nela.
Ela desistiu de todos os planos anteriores para a casa e começou a construir o que ela escolheu.
      Ela teve seu pico de trabalhadores e artesãos locais para os próximos 36 anos, eles construíram e voltaram a construir, alterando e mudado, construindo e demolindo uma parte da casa após a outra.
      Ela manteve 22 carpinteiros no trabalho, 24 horas por dia.
Os sons de martelos e serras soou durante todo o dia e noite.
      Como a casa cresceu para incluir 26 quartos, vagões de trem foram transferidos para uma linha próxima para trazer materiais de construção e móveis importados para a casa.


      A casa foi crescendo e se expandindo rapidamente e enquanto Sarah afirmou ter nenhum plano mestre para a estrutura, ela encontrava-se todas as manhãs com o seu chefe que iria passar por cima dos esboços, planos para o dia de trabalho.
      Os planos eram muitas vezes caóticos, mas mostrou um talento verdadeiro para a construção.
Às vezes, porém, eles não funcionavam como deviam, mas Sarah sempre teve uma solução rápida.
Se isso acontece-se, eles simplesmente construíam um outro quarto em torno de um já existente.
      Conforme os dias, semanas e meses se passaram, a casa continuou a crescer.
Quartos foram adicionados e as portas se juntaram às janelas, os andares se transformaram em torres e picos e o lugar eventualmente cresceu até uma altura de sete andares.
      Dentro da casa, três elevadores foram instalados e haviam 47 lareiras. Haviam inúmeras escadas que levavam a lugar nenhum, uma chaminé sem função que fica aquém do tecto, armários que se abrem para paredes em branco, alçapões, corredores de dois caminhos, clarabóias que foram postas uma em cima da outra, portas que se abriam a quedas íngremes para o andar de baixo, escadas de cabeça para baixo e portas de vidro no tecto das casas de banho, e dezenas de outras bizarrices.    

    Foi também evidente que Sarah ficou intrigado com o número "13". Quase todas as janelas tinham 13 placas de vidro, as paredes tinham 13 painéis, a estufa tinha 13 cúpulas, muitos dos pisos de madeira tinham 13 secções, alguns dos quartos tinham 13 janelas e escadas, mas cada um teve 13 etapas.
      Enquanto que tudo isto parece loucura para nós, tudo fez sentido para Sarah.
      Desta forma, ela poderia controlar os espíritos que vieram para a casa para o mal, ou que eram bandidos ou pessoas vingativas na sua vida passada.
      Estes homens maus, assassinados por rifles Winchester, poderiam causar estragos na vida de Sarah. A casa havia sido projectada num labirinto para confundir e desencorajar os maus espíritos.
      A casa continuou a crescer, e em 1906, tinha chegado a um aos sete andares de altura.
Sarah continuou a sua ocupação e expansão da casa, vivendo na solidão melancólica com ninguém além de seus servos,  operários e, claro, os espíritos.
      Dizia-se que nas noites sem dormir, quando ela não estava em comunhão com o mundo espiritual sobre os projectos para a casa, Sarah ia tocar piano até as primeiras horas da manhã.

   
      O evento mais trágico ocorreu dentro da casa quando o grande terremoto de San Francisco de 1906 se sucedeu. Quando tudo acabou, porções da Mansão Winchester estavam quase em ruínas. Os três primeiros andares da casa desabaram nos jardins e nunca seriam construídas de novo.
Além disso, a lareira que se encontrava no quarto Daisy (onde a Sra. Winchester estava dormindo na noite do terremoto) desmoronou, mudando o quarto e prendendo lá dentro Sarah.

     
      Ela se convenceu de que o terremoto havia sido um sinal dos espíritos que estavam furiosos por ela quase ter terminado a casa. A fim de assegurar que a casa nunca seria concluída, ela decidiu embarcar até a frente de 30 quartos da mansão para que a construção não fosse completa e também para que os espíritos que caíram quando parte da casa desabou, seriam presos lá dentro para sempre.
      Para os próximos meses, os operários trabalhavam para reparar os danos causados ​​pelo terremoto.
Apenas alguns dos quartos tinha sido gravemente prejudicado, embora tenha perdido os andares mais altos e cúpulas e torres de várias.
A expansão da casa começou mais uma vez. O número de quartos aumentou de 15 para 20 e depois para 25.
Chaminés foram instaladas em todo o lugar, embora, estranhamente, eles não servissem para nada. Alguns acreditam que talvez elas fossem adicionadas porque nas histórias antigas diz-se que os fantasmas gostam de aparecer e desaparecer através delas.
Nma nota relacionada, também tem sido documentado que apenas 2 espelhos foram instalados na casa.
Sarah acreditava que os fantasmas tinham medo do seu próprio reflexo.
      Em 4 de Setembro de 1922, após uma sessão de conferência com os espíritos na sala de sessões, Sarah foi ao seu quarto durante a noite. Em algum momento nas primeiras horas da manhã, ela morreu durante o sono com a idade de 83.
      Ela deixou todas as suas posses para a sobrinha, Frances Marriot, que tinha lidade com a maioria dos assuntos de Sarah referentes a negócios por algum tempo.
      Dizia-se que em algum lugar da casa estava escondido um cofre contendo uma fortuna em jóias e um serviço de jantar de ouro maciço com que Sarah tinha entretido seus convidados fantasmagóricos.
      Seus parentes, forçados a abrir uma série de cofres, encontraram apenas fishlines velhos, meias, recortes de jornais sobre sua filha e as mortes de seu marido, uma madeixa de cabelo do bebê, e um terno de roupa interior de lã.
      Não havia serviço de jantar de ouro maciço, e nunca foi descoberto.
      Os móveis, pertences pessoais e de construção excedentes e materiais decorativos foram retirados da casa e a própria estrutura foi vendida para um grupo de investidores que pretendiam usá-lo como uma atracção turística.
Um dos primeiros a ver o lugar, quando foi aberto ao público foi Robert L. Ripley, que contou com a casa na sua coluna popular, "Believe it or Not".
      A casa foi inicialmente anunciada como tendo 148 quartos, mas tão confusa foi a planta que toda vez que uma contagem de sala era feita, um total diferente surgia.
O lugar era tão intrigante que foi dito que os trabalhadores levaram mais de seis semanas apenas para obter os móveis fora dela.
Os homens que lá andavam, descreviam a casa como "labirinto".
Era uma casa, onde as escadas não levavam ninguém para o porão, nem para o telhado.
Os quartos da casa foram contados repetidamente, e cinco anos depois, foi estimado que 160 quartos existiam, embora ninguém estivesse realmente certo se tal afirmação era correcta.
      Hoje, a casa foi declarada um marco histórico na Califórnia e está registada com o Serviço Nacional de Parques como "uma casa grande, ímpar com um número desconhecido de quartos."
      A maioria diria que um lugar ainda deve abrigar pelo menos alguns dos fantasmas que vieram a residir lá, a convite de Sarah Winchester.
A questão é, porém, se eles realmente assombra o lugar.
Alguns diriam que talvez não fossem fantasmas, que a mansão Winchester nada mais éra do que o produto da mente de uma mulher excêntrica e muita riqueza a ser concebido em mãos erradas.
      Não há dúvida de que podemos considerar o local como uma das maiores casas assombradas do mundo, baseado em nada mais do que a lenda do lugar por ele só.
      É este um caso em que é preciso traçar a linha entre o que é um local assombrado e o que é uma história realmente grande.


      É a Mansão Winchester realmente assombrada?
Você terá que decidir isso por si mesmo, embora algumas pessoas já tenham feito suas mentes.
      Houve uma série de acontecimentos estranhos relatados na Casa Winchester por muitos anos, e eles continuam a ser notificados até hoje. Dezenas de médiums já visitaram a casa ao longo dos anos e a maioria tem saido convencido, ou afirmam estar convencidos, que os espíritos ainda vagam pelo local.
Além do fantasma de Sarah Winchester, também houve muitos outros avistamentos ao longo dos anos.
      Nos anos que a casa foi aberta ao público, funcionários e visitantes tiveram encontros incomuns.
Houve passos, portas batendo, vozes misteriosas, janelas que batiam com tanta força que partiam, pontos frios, estranhas luzes em movimento, maçanetas que giram por si mesmas, e não esquecer as dezenas de médiums que têm suas próprias reivindicações de fenômenos para relatar.
      Obviamente, estes são todos os relatos padrão de uma casa mal-assombrada.
      Aconselho a visitar a casa se nunca teve a chance.
Talvez essa seria a melhor altura para responder às questões que devem estar a surgir pela sua mente neste momento.
      Eu posso prometer que você não vai encontrar outro pedaço de arquitectura norte-americana como a mansão Winchester!